quinta-feira, 30 de agosto de 2012

GINCANA INTERDISCIPLINAR-PROJETO

Ativ_1_4sílviaMJS Nome do cursista Sílvia Marques Jacovozzi da silva. Identificação do local Nome da escola: E.E.E.F.M. Felipe Camarão. Séries:1º ao 9º Ano do Ensino Fundamental.
1º, 2º e 3º Ano do Ensino Médio,
EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Número de alunos: 500 alunos. Número de professores: 40 professores. Áreas de conhecimentos: Pedagogia, História, Geografia, Ed. Física, Matemática, Língua Inglesa, Língua Portuguesa. Outros participantes envolvidos: Pessoas da comunidade de São Felipe. Título do Projeto: Gincana interdisciplinar. Características do Projeto: Interdisciplinar Descrição geral A gincana interdisciplinar acontece todos os anos desde 2006, com a intenção de, além de trabalhar todas as disciplinas, fazendo a aprendizagem acontecer de várias maneiras através de jogos educativos, caça tesouro, jogo do milhão, perguntas e respostas,
corrida do saco, corrida do ovo na colher, e outros...
Tarefas agendadas, tipo : todos os professores vir caracterizados de um personagem infantil. Por exemplo: do 1º ao 4º ano, vestidos de palhaços...
ou os professores do ensino médio de cowboy ou cowgirls ou até mesmo de noivos caipiras...
Também de arrecadar alimentos para a merenda da escola, para assim, atender toda a demanda da escola até mesmo os alunos do EJA a noite. É o maior sucesso e os alunos gostam muito, pois além de aprender, eles se divertem com as provas surpresas e agendadas. Também tem um um prêmio final para a turma que mais tiver pontos, cada ano vale uma coisa como: jantares, passeio com churrasco, sorvetada etc. Tecnologias utilizadas: Computadores, microfones, caixas de som, pendrive, datashow, video, câmera digital, Cds, retro projetor da época,televisor, etc.
Comentários: Este projeto da gincana funcionou por vários anos nesta escola e ajudando muito na questão da aprendizagem e também na arrecadação da merenda, mas, como tudo esfria, esta gincana também deu uma esfriada, ou seja, hoje acontece, mas não é tão animada como foi antes. Era muito bacana esta festa, este projeto, acho que deveria voltar!!!! Referências: Arquivos da escola...

Projeto e suas características

Podemos até iniciar um projeto focado em um tema, já sabendo que ele poderá tomar um outro rumo, ou seja, um projeto abre muitos leques. Temos que tomar bastante cuidado para não perdemos o foco do que queremos no momento. Projetos abrem a imaginação, deixa a mente aberta para criar coisas, muito além daquilo que se vê hoje. Aulas cansativas, sem estímulos, sem vida. É claro que um currículo desenvolvido com o uso de computadores e a Internet será muito mais rico em tudo, sem contar que estamos falando de uma coisa que as crianças e jovens mais amam fazer... Mexer nos computadores e estar na internet. Acho que, desde que os computadores sejam bem utilizados e os planejamentos, bem feito por nós professores, teremos muito mais êxito se levarmos o nosso aluno para aquilo que mais chama sua atenção no momento.

DIÁLOGOS TEÓRICOS

Sou fã de Paulo Freire, admiro o perfil de Montessori e também de Vygotsky, li algumas ideias deles e concordo com eles, mas o trabalho que mais chamou minha atenção foi a resenha do livro de Fernando Hernandez, onde trata exatamente do que estamos falando e estudando e tentando realizar em nossas práticas na escola: A MUDANÇA! O livro dele tem por título: “Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho”. Esta que li, é uma resenha, escrita por Jussara Haubert Rodrigues,tirada do livro de Fernando, é realmente um convite a nós professores, de transgredirmos as barreiras que nos impedem de pensar por nós mesmos, de construir uma nova relação educativa baseada na elaboração em sala de aula, na escola e na própria comunidade.
É um convite a soltar a imaginação, a paixão e o risco para explorar novos caminhos que permitam que as escolas deixem de ser formadas por compartimentos fechados, horários fragmentados e passem a converter-se numa comunidade de aprendizagem, onde a paixão pelo conhecimento seja o objetivo e a educação voltada para a cidadania, que seja um horizonte ao qual se dirigir. O educador deve ser, portanto, segundo Fernando, um transgressor do que existe, pronto, acabado, constituído e passado. Por acompanhar a dinâmica da sociedade, temos que inovar em termos de atitudes e comportamentos, tendendo à mudança de mentalidades, a par do questionamento sempre presente e base - assim como a atividade de pesquisa - para a construção do conhecimento. Ele apresenta, seis situações de transgressão, ou intenção de mudança, com as quais lança as bases da linha de raciocínio que desenvolve no texto. Não vou citá-las todas aqui, por ser um pouco extenso, mas sugiro que leiam, gostei demais da resenha e quero ler o livro. Mais exatamente no capítulo III ele fala sobre esse ensino com pesquisas e projetos, onde a pesquisa transdisciplinar (feita com equipes multi/transdisciplinares) e com objetivos não- lineares estabelecendo um quadro de diferenças entre a forma de trabalho disciplinar (tradicional fechada, linear) e a transdisciplinar (inovadora, aberta, radial). HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Tradução de: Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Recensão de: CONTEÚDOESCOLA, 23 jul. 2004. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2009.

MEU PROJETO PESSOAL/PROFISSIONAL

MEU PROJETO PESSOAL/PROFISSIONAL Desde que ingressei na escola sempre tive adoração por estudar, ir para a escola era minha vida, até com chuva, lá estava eu, toda molhada, mas não faltava de maneira nenhuma. Ao passar dos tempos, já na 8ª série, uma professora me disse que tinha muito jeito para ser professora também, e que iria me dar muito bem se fizesse o magistério,fiquei pensando: Será? Sempre tive problemas com meu pai por ser filha única, ele tinha muito ciúmes de mim e não me deixava andar só, mas ao passar para o segundo grau não teve mais jeito, pois, só havia um colégio próximo de minha casa que oferecia este ensino e só era o magistério, e mesmo assim tive que ir sozinha, pois, era no horário em que ele estava trabalhando. Foi então que ingressei nesta carreira começando pelo magistério, e o pior é que gostei da ideia e em vez de fazer 3 anos que era o normal, naquele ano (1979) mais ou menos, era obrigatório fazer quatro anos de magistério, já saía com especialização em pré-escolar, foi aí que amei mesmo, me apaixonei pelas crianças. No Paraná, ao me formar não consegui trabalhar na área, mas em 98, já aqui em Rondônia, fiz o concurso e passei em 7º lugar em 23 vagas que ofereciam aqui, em São Felipe, fiquei muito feliz, onde com dois anos de trabalho pelo município, o governo exigiu que se tivesse o nível superior para continuar em sala de aula, então o município facilitou para nós professores, que já estávamos em sala de aula, e ofereceu-nos a oportunidade e nos ajudou dando ônibus para que fossemos até a faculdade de Rolim de Moura nos formar. Fiz o curso de Pedagogia em Séries Iniciais e não parei por aí, logo após fiz a pós-graduação em Gestão, Supervisão e Orientação Educacional. Já fiz vários cursos de especialização na área de Educação Especial e me identifiquei ultimamente com LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), já fiz alguns cursos de formação continuada e pretendo fazer uma pós em LIBRAS e talvez doutorado e mestrado. Hoje, trabalho na sala de recursos, com uma extensão da coordenação do AEE ( Atendimento Educacional Especializado), me sinto feliz e realizada na minha vida profissional, pois, agora sei que Deus enviou-me as pessoas e aos lugares certos, mesmo que ainda não soubesse bem o que queria. Agradeço à Deus e ao meus pais, e aquela professora que não me recordo o nome agora, por me encaminharem nesta vida de professora, que embora não seja reconhecida por muitos, mas é gratificante profissionalmente. Beijocas no coração.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Video dos alunos

Video http://www.youtube.com/watch?v=D-aat_RqZCo

MINHA VIDA/PROJETO PROFISSIONAL

Desde que ingressei na escola sempre tive adoração por estudar, ir para a escola era minha vida, até com chuva, lá estava eu, toda molhada, mas não faltava de maneira nenhuma. Ao passar dos tempos, já na 8ª série, uma professora me disse que tinha muito jeito para ser professora também, e que iria me dar muito bem se fizesse o magistério,fiquei pensando: Será? Sempre tive problemas com meu pai por ser filha única, ele tinha muito ciúmes de mim e não me deixava andar só, mas ao passar para o segundo grau não teve mais jeito, pois, só havia um colégio próximo a minha casa que oferecia este ensino e só era o magistério, e mesmo assim tive que ir sozinha, pois, era no horário em que ele estava trabalhando. Foi então que ingressei nesta carreira começando pelo magistério, e o pior é que gostei da ideia e em vez de fazer 3 anos que era o normal, naquele ano (1979) mais ou menos, era obrigatório fazer quatro anos de magistério, já saía com especialização em pré-escolar, foi aí que amei mesmo, me apaixonei pelas crianças. No Paraná, ao me formar não consegui trabalhar na área, mas em 98, já aqui em Rondônia, fiz o concurso e passei em 7º lugar em 23 vagas que ofereciam aqui, em São Felipe, fiquei muito feliz, onde com dois anos de trabalho pelo município, o governo exigiu que se tivesse o nível superior para continuar em sala de aula, então o município facilitou para nós professores que já estávamos em sala de aula e ofereceu-nos a oportunidade, e nos ajudou emprestando ônibus. para que fossemos até a faculdade de Rolim de Moura nos formar. Fiz o curso de Pedagogia em Séries Iniciais e não parei por aí, logo após fiz a pós-graduação em Gestão, Supervisão e Orientação Educacional. Já fiz vários cursos de especialização na área de Educação Especial e me identifiquei ultimamente com LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), já fiz alguns cursos de formação continuada e pretendo fazer uma pós em LIBRAS e talvez doutorado e mestrado. Hoje, trabalho na sala de recursos, com uma extensão da coordenação do AEE ( Atendimento Educacional Especializado), me sinto feliz e realizada na minha vida profissional, pois, agora sei que Deus enviou-me as pessoas e aos lugares certos, mesmo que ainda não soubesse bem o que queria. Agradeço à Deus e ao meus pais, e aquela professora que não me recordo o nome agora, por me encaminharem nesta vida de professora, que embora não seja reconhecida por muitos, mas é gratificante profissionalmente.